28-06-2013/12:30:08
Vargas (E), Riveros, BArcos e MAxi: um vai sobrar (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA) |
Uma ideia, um homem notório e apoio: o Grêmio começou a colocar em prática a pretensão de aumentar o limite do número de estrangeiros – de três a cinco – liberados a atuar no Brasil. Ao consultar clubes com os quais mantém boa relação desde a época em que presidia o Clube dos 13, o presidente Fábio Koff ganhou sinal verde de seus pares para levar a sugestão à CBF. A expectativa tricolor é tratar do tema após a Copa das Confederações.
A mudança, tentada no ano passado sem sucesso pelo Internacional, resolveria o impedimento de contar, ao mesmo tempo, com os quatro gringos no grupo de Vanderlei Luxemburgo: Riveros, Maxi Rodríguez, Vargas e Barcos. E abriria a possibilidade de outros clubes investirem em atletas de fora do país. Cinco deles foram contatados por Koff.
- Temos este entendimento antes de contar com os quatro estrangeiros. Nossa gestão tem olhos para o mercado internacional. Por qual razão a América do Sul não faz como a Europa, que tem jogadores comunitários? Presidente é um home com notoriedade e capaz de gerir este movimento dos clubes – alega o assessor de futebol Marcos Chitolina.
Só o número de cinco está definido. Não se sabe ainda se será para sul-americanos ou de qualquer nacionalidade. A troca, inicialmente pensada para a temporada 2014, não altera fere o Estatuto do Torcedor, ao menos, no entendimento do departamento jurídico do Tricolor – se fosse o caso, só teria validade dois anos após a mudança.
- A limitação está registrada no Regulamento Geral das Competições da CBF (artigo 45). O Estatuto do Torcedor fala que não se pode mudar o regulamento de uma competição específica. É claro que pode haver debate, mas este é o nosso entendimento. A CBF pode mudar só com uma ação administrativa, sem problemas nenhum. O mais provável é que, caso seja liberado, se faça um acordo para a próxima temporada – explica o advogado Gabriel Vieira.
Maxi, recentemente, pediu a mudança. Na quinta-feira, foi a vez de D´Alessandro, meia do Inter, clube que sofreu com o tema em 2012 – tinha, além do camisa 10, Guiñazu, Forlán e Bolatti.
- Seria bom para todos. O futebol brasileiro está crescendo muito. Todos querem a chance de jogar aqui, uma das melhores do mundo. Isso abriria muitas chances, não só aos grandes, mas times pequenos – opinou o argentino.
O Grêmio continua nesta sexta-feira a intertemporada. Haverá treinos em dois turnos.
Fonte:Globo Esporte