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Falta de profissionais e de dinheiro
Falta de profissionais e de dinheiro

10-12-2013/15:34:09

 

Falta de profissionais e de dinheiro ameaçam atendimento do Samu

Serviço ainda não completou quadro funcional no sudoeste do Paraná.
Outro problema é a falta de pagamento das prefeituras consorciadas.

 

Imagem Ilustrativa

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do sudoeste do Paraná pode ter as funções prejudicadas caso o número de funcionários, em especial de médicos reguladores e intervencionistas, continue reduzido e as prefeituras consorciadas não paguem os repasses atrasados. Desde que passou a funcionar, em fevereiro, o quadro de profissionais ainda permanece incompleto. E a dívida de alguns municípios e do governo do estado passa de R$ 1,7 milhão.
O problema foi discutido em assembleia na tarde de segunda-feira (9) em Francisco Beltrão. A reunião foi acompanhada por mais de 50 enfermeiros, médicos e socorristas do Samu. Uma das possibilidades para reduzir os custos seria a demissão de ao menos 34 funcionários, o que resultaria em uma economia mensal de pouco mais de R$ 60 mil. A direção cobrou ainda o dinheiro devido por dez prefeituras que ainda não quitaram as contas de 2012 e dos 13 municípios que acumulam as parcelas de 2013.

A proposta de redução de funcionários foi debatida a portas fechadas e acabou sendo reprovada. A direção garantiu ainda que serão pagos os 13º salários. Quanto aos atrasados, serão procuradas “formas legais” para se receber os valores acumulados. “Estamos procurando conversar para que os prefeitos se sensibilizem e paguem as contas para a gente continuar tocando o Samu”, comentou o presidente do Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Paraná (Ciruspar), Luiz Fernando Bandeira.
Chamamento
Na tentativa de contornar a falta de médicos intervencionistas e reguladores, o Samu do Sudoeste, que atende a 42 municípios da região, está com chamamento público aberto. As inscrições antes com prazo definido passaram a ser recebidas por tempo indeterminado, até que o quadro seja completo. Atualmente, são 26 médicos trabalhando, quando a necessidade é de 42. Metade tem contrato temporário que vence até junho de 2014.
De acordo com o edital, as vagas são para pessoas jurídicas prestadores de serviços médicos na área de saúde e a remuneração é de R$ 89 por hora de trabalho em plantões de 12 ou de 24 horas semanais. Os selecionados serão destinados a uma das centrais do Samu em Pato Branco, Realeza, Francisco Beltrão e Chopinzinho. Os interessados podem obter mais informações na página do Ciruspar na internet ou pelo email licitação@ciruspar.pr.gov.br

 

Fonte:G1/OESTE/SUDOESTE