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Dilma inaugura linha de transmição
Dilma inaugura linha de transmição

30-10-2013/09:17:40

Dilma inaugura linha de transmissão entre Itaipu e Assunção, no Paraguai

Segundo a presidente, investimento chegou a US$ 550 milhões.
No evento, ela afirmou que vai construir a segunda entre os dois países.

Linha de transmissão sai de Itaipu (foto) e vai até a subestação de Vila Hayes, vizinha à capital Assunção (Foto: Fabiula Wurmeister/G1)

A presidente Dilma Rousseff esteve, nesta terça-feira (29),  em Hernandarías, cidade que faz fronteira com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, para participar da inauguração da linha de transmissão que levará energia da usina hidrelétrica de Itaipu até a subestação de Vila Hayes, vizinha à capital Assunção. A solenidade ocorreu na margem direita da binacional, em Hernandarias, e contou com a presença do presidente do Paraguai, Horacio Cartes, e dos diretores brasileiro e paraguaio de Itaipu.

Dilma destacou a parceria entre os países do Mercosul para a construção da linha, que já opera desde o dia 8 de outubro e tem capacidade para transportar 500 quilovolts (kV) de energia. Quase todo o financiamento da obra foi realizado com recursos do bloco econômico. A linha deve resolver parte dos problemas de distribuição de eletricidade no Paraguai. "[Esta linha de transmissão] é prova de que o Mercosul está forte e não se limita ao comércio, mas promove o desenvolvimento buscando a superação das assimetrias entre os países da região", disse.

Para o presidente paraguaio, com a redução dos problemas de falta de energia no Paraguai muitas empresas têm buscado o país para planejar a construção de fábricas. "Hoje, o país é um verdadeiro imã de investimentos. Empresários brasileiros estão vendo no 'made in Paraguay' uma alternativa para se manterem competitivos", afirmou.

Conforme o diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraguai deve fechar 2013 em 15,7%, o maior entre os países da região. "Empresas do Brasil no Paraguai vão gerar empregos, pagar impostos e concorrer para o desenvolimento da região, aumentando o PIB do Paraguai", concluiu Dilma.

Linha leva energia a Assunção
Mais da metade da energia consumida em Assunção e região metropolitana da capital do Paraguai, com uma população estimada em aproximadamente 3 milhões de habitantes, já passa pelo novo sistema de 500 kV, entre a margem direita da usina hidrelétrica de Itaipu e a subestação de Villa Hayes.

A informação foi dada na quinta-feira (24), em Assunção, pelo presidente da Administración Nacional de Electricidad (Ande), Victor Raúl Romero, durante a palestra Disponibilidad de Energia Eléctrica – Linha de Transmisión, que abriu o ciclo de conferências da Expo Paraguai Brasil 2013.

“Hoje 43,3% do consumo de energia elétrica do Paraguai é residencial e apenas 22% industrial. Queremos mudar esse quadro”, afirmou. Segundo ele, a meta do país é ampliar o consumo atual de 2.384 MW registrado em 2012 para 6.734 MW daqui a 20 anos. “Para isso, investimentos são necessários”, reforçou.

Ao todo, são 348 quilômetros de extensão, 759 torres e duas subestações ao custo de cerca de US$ 550 milhões, pagos com recursos do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul(Focem). A maior parte dos investimentos foi repassada pelo Brasil, além de 15% de contrapartida do governo paraguaio.

Com a obra, o Paraguai deve dobrar a capacidade de aproveitamento do que é produzido por Itaipu. O uso da energia será feito de forma gradativa: inicialmente o país vizinho deverá usar entre 250 e 300 MW dos 1,2 mil MW que serão ampliados – equivalente à metade da demanda de energia de Santa Catarina . A obra, a terceira maior do país depois de Itaipu e da usina de Yaciretá, com a Argentina, os problemas com apagões, que acontecem, sobretudo no verão, devem ser resolvidos. A demanda atual do mercado paraguaio de energia elétrica, em horário de pico, é de 2,5 mil MW.

A entrada em operação deste sistema representa um salto para a economia do Paraguai, essencialmente agrícola. Com mais energia assegurada, o país espera atrair grandes investimentos na indústria, em especial de investidores brasileiros. A segurança energética tem sido uma das bandeiras dos últimos presidentes paraguaios como Fernando Lugo – em cujo governo se acordou a construção da nova linha – e Federico Franco. O próximo passo será a reestruturação do sistema de distribuição de energia.

Atualmente, a usina de Itaipu é a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia. Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potências instalada, forneceu 17,3 % da energia consumida no Brasil, em 2012, e atendeu 72,5% do consumo paraguaio.

Nova ponte
No evento, Dilma aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância da construção da segunda ponte ligando o Brasil ao país vizinho. A obra deve ser feita entre Foz do Iguaçu e a cidade de Presidente Franco, no Paraguai, e ficará a alguns quilômetros de distância da Ponte da Amizade, também sobre o Rio Paraná.

A nova ponte deverá receber, exclusivamente, o tráfego de caminhões que atravessam a fronteira em ambos os sentidos. Com isso, a expectativa é que o trânsito na região da fronteira fique menos complicado. Diariamente são comuns os congestionamentos nas aduanas dos dois países. "Esta ponte será mais do que uma ponte, um elo concreto entre nossos países, e tornará mais fluido o transporte de cargas e auxiliará no escoamento das exportações do Paraguai", apontou a presidente.

Uma licitação para o início das obras já foi aberta, mas o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) considerou a concorrência como fracassada, já que não houve acordo com as empresas interessadas em tocar a obra sobre o valor que seria pago pelo serviço. A expectativa do DNIT é que até o fim de 2013 um novo edital seja lançado.

Fonte:G1