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Foi suspenso
Foi suspenso

25-06-2014/08:44:02

Após 'surpresa', Richa decide suspender aumento nas contas de luz

Governador afirma que o estado não é obrigado a pagar o 'custo Brasil'.
Ele promete rever o reajuste de 35%, que a Copel pediu para a Aneel.

Foto reprodução G1

O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), decidiu suspender o aumento médio de 35,05%, nas contas de energia elétrica. A medida foi aprovada pelo conselho de administração da Companhia de Energia do Paraná (Copel), que havia pedido o reajuste para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Como a Copel pediu o aumento, será preciso que a Aneel aprove a suspensão definida por Richa. O governador diz que irá estudar com a Copel uma nova proposta para o aumento nas contas de energia, em todo o estado.

“Do total proposto pela Aneel, apenas 1,5% se refere a custos da Copel. Todo o restante é da gestão do governo federal e da Aneel, para não faltar energia no país. É o uso das usinas térmicas a custos elevadíssimos. É o custo Brasil. E não é justo que os paranaenses sejam prejudicados pelo uso das térmicas. Nós temos que preservar o interesse público e, principalmente, os consumidores paranaenses“, afirmou Richa, pelas redes sociais.
Reajuste facultativo

Reajuste facultativo
O aumento já aprovado pela Aneel, no entanto, não é obrigatório: a agência aprova um aumento máximo, e a empresa pode definir uma alta menor se julgar mais adequada. Em 2013, a própria Copel optou por reajustar a tarifa em um percentual menor que o aprovado pela Aneel.

De acordo com o diretor-geral da agência, Romeu Rufino, a Copel comprou nos últimos dois leilões, em dezembro do ano passado e em 30 de abril de 2014, uma grande quantidade de energia para substituir contratos antigos, que haviam vencido. O problema é que o preço da energia nesses dois leilões foi bem superior ao da energia velha.

Além disso, completou Rufino, o índice de reajuste também deve refletir o aumento com custo de energia que a distribuidora vai ter nos próximos 12 meses, o que contribuiu para se chegar ao índice médio de 35,05%.

Pela regra, as distribuidoras repassam todo o gasto com compra de energia aos consumidores, daí o reajuste. Essas empresas não lucram nessa operação - a remuneração delas vem do serviço de distribuição, ou seja, de levar a energia até as residências, comércio e indústria.

Leilão
No caso do leilão do dia 30 de abril, o preço máximo do megawatt-hora (MWh) de energia foi fixado pelo governo em R$ 271. O argumento para a decisão foi que, com valor mais baixo, as usinas geradoras não se interessariam em participar do leilão já que estavam lucrando vendendo suas sobras de energia no mercado à vista, a até R$ 822 o MWh - valor recorde.

Esse leilão de abril foi organizado de maneira emergencial pelo governo justamente para permitir que as distribuidoras adquirissem, a valores mais baixos, a energia que estavam comprando no mercado à vista por não terem sob contrato o necessário para atender seus mercados. A Copel, portanto, foi uma dessas distribuidoras.

Cocel e CFLO
Ainda nesta terça, a Aneel aprovou reajuste médio de 40,42% para os cerca de 40 mil clientes da Cocel, distribuidora que atende à cidade de Campo Largo, no Paraná. O aumento começa a valer nesta terça. Para as residências, o aumento médio será de 37,24%. Já para a indústria, será de 43,44%.

A agência provou também alta média de 42,73% para a tarifa da CFLO, distribuidora que atende a 54 mil unidades no município de Guarapuava, também no Paraná. O reajuste começa a valer no próximo domingo (29). Para consumidores residenciais, o reajuste médio será de 38,54%. Para a indústria, de 49,64%.

Fonte:G1/PR