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Criança morre e 3 são infectadas em UTI
Criança morre e 3 são infectadas em UTI

18-04-2013/16:30:42

Criança morre e três estão infectadas com bactéria em UTI de hospital.
Caso foi descoberto nesta semana no Hospital Infantil de Florianópolis.
Crianças estão isoladas e recebendo tratamento contra a bactéria.

Crianças infectadas estão em uma ala isolada no
Hospital Joana de Gusmão (Foto: Floripamais).

Quatro crianças foram infectadas por uma bactéria multirresistente, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital (UTI) Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Uma delas morreu, conforme afirmado pelo diretor da unidade, Roberto Moraes. Conforme ele, o paciente contraiu a bactéria, mas perdeu a vida por causa da leucemia e de uma hepatite autoimune. O representante da instituição confirmou a presença da bactéria Acinetobacter na manhã desta quinta-feira (18).

O primeiro caso de criança infectada foi registrado em novembro de 2012 e ela continua na UTI. Nos últimos 15 dias, exames confirmaram que outros três pacientes foram contaminados pela bactéria, de acordo com Moraes. "Dos três casos que ainda temos, um está infectado e os outros dois colonizados. Nestes, você achou a bactéria na cultura, mas ela não está causando nenhuma doença", explicou Moraes, que ressalta se tratar de pacientes crônicos.

O fato foi informado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. As crianças infectadas estão em uma ala isolada recebendo tratamento contra a bactéria. Segundo Moraes, esta é uma bactéria "amplamente difundida no meio ambiente e pacientes frágeis podem desenvolver doença. Os pacientes estão recebendo todos os cuidados, para que não haja propagação", explica o diretor do hospital, que complementa: "desde segunda-feira [15], a gente queria fazer uma reorganização para fazer uma separação dessas crianças, mas não tínhamos espaço, agora conseguimos".

Conforme o bioquímico Márcio Luiz Gil, este tipo de bactéria é resistente a dois ou mais grupos de antibióticos. O Acinetobacter tem como característica rápida proliferação e, por isso, é necessário tomar medidas de isolamento e prevenção. "O fato da pessoa estar debilitada e imunosuprimida a deixa mais propensa a causar mais doenças. A Acinetobacter pode causar vários tipos de doenças. É uma bactéria oportunista, pode causar infecções", destaca o bioquímico.

O diretor do Hospital Infantil Joana de Gusmão destaca que a unidade recebe pacientes vindos de todo o estado e isto deixa a unidade mais vulnerável. "Estamos mais suscetíveis de receber bactérias multirresistentes. O Acinetobacter que nós temos, ele é sensível a apenas um antibiótico", comenta. A sensibilidade significa o número de medicamentos capazes de tratar o paciente com o problema, segundo o bioquímico Márcio Luiz Gil.

Gil explica que a Acinetobacter pode permanecer no ambiente sem se manifestar por muito tempo. "Às vezes está num leito ou em um objeto e pode ficar por vários meses, até que uma pessoa vai lá, mete a mão e pode transmitir para outras", informa o bioquímico que destaca a importância de se tomar cuidados com a higiene e assepsia dos equipamentos, leitos e funcionários.

Fonte:G1/SC