17-10-2013/16:57:20
Após a reunião o boliviano recebeu a oração dos brasileiros que prometerem agilizar a aprovação do asilo político junto ao governo federal.
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Nesta quarta-feira (16) a banca evangélica do Congresso, formada por 76 deputados e 3 senadores, enviou representantes para conversarem com o senador boliviano Roger Pinto Molina que está refugiado no Brasil.
A reunião aconteceu no gabinete do senador Sério de Oliveira (PSD-AC), conhecido como Petecão, e teve como tema a entrada de cocaína boliviana no Brasil. Participaram dessa reunião os deputados Paulo Freire (PR-SP), Marco Feliciano (PSC-SP), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e outros.
Além de falar sobre assuntos ligados ao narcotráfico, os parlamentares aproveitaram a reunião para ouvir os relatos do senador que pediu asilo na embaixada brasileira em La Paz por conta da perseguição política em seu país.
Pinto Molina é evangélico e disse que foi por Deus que conseguiu ficar 454 dias trancado na sala de Embaixada Brasileira na Bolívia sem poder ver o sol ou receber a visita de seus familiares. “Só Deus podia me tirar dali (do asilo na embaixada) e seria um milagre. Eu olhava pela janela e dizia: só Deus pode me tirar de lá”, revelou.
Após a reunião o boliviano recebeu a oração dos brasileiros que prometerem agilizar a aprovação do asilo político junto ao governo federal.
O senador boliviano é um forte crítico ao governo de Evo Morales e, por isso, foi acusado e condenado de crimes econômicos que teriam acontecidos durante sua gestão como governador de Pando. Foi nessa época que ele se tornou amigo de Sérgio Petecão, já que o estado boliviano faz divisa com o Acre.
Paulo Freire mostrou apoio ao senador refugiado dizendo que foi Deus quem o fez vir para o Brasil. “Nós que somos cristãos, nós que somos evangélicos, nossa luta é ferrenha. Acredito para que a gente tenha uma visão maior do que está acontecendo no nosso País, foi que Deus permitiu que o senhor viesse ao nosso País para que pudesse mostrar para nós no perigo que estamos correndo.”
Já o deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara (CDHM), se manifestou sobre este encontro pelo Twitter dizendo que o “asilo territorial poderia já ter sido expedido, mas não foi”.
“Respeito Tratados Internacionais e Diplomáticos, respeito a amizade da presidente Dilma com Evo Morales, desde que isso não prejudique um ser humano”, escreveu Feliciano prometendo tomar medidas para proteger o senador e sua família que também está refugiada em nosso país.
Fonte:Gospel Prime.