08-12-2013/20:57:03
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Em meio à confirmação da classificação do Atlético-PR para a Libertadores, com a impiedosa goleada por 5 a 1, dois capítulos tristes do futebol brasileiro foram escritos neste domingo: a briga entre torcedores, que interrompeu o jogo em Joinville por uma hora e dez minutos, e o segundo rebaixamento do Vasco, que precisava vencer e sucumbiu à limitação técnica que assombrou o time ao longo do Campeonato Brasileiro. O artilheiro Ederson foi o herói da tarde, com três gols, e Marcelo e Paulo Baier completaram a grande exibição.
O resultado deixou o Furacão na terceira posição, com 64 pontos em campanha digna de aplausos. O Rubro-Negro, porém, terá de passar pela chamada pré-Libertadores para entrar na fase de grupos de fato. Já o Cruz-Maltino repete o calvário de cinco anos atrás e vai colher os cacos de uma péssima temporada, imerso em crises extracampo. O clube fechou em 18º lugar, com 44 pontos. Caso derrotasse o rival, fugiria ao ultrapassar Flu e Criciúma.
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Tão marcante quanto os desfechos opostos para as respectivas camisas foi o episódio lamentável que ocorreu a partir dos 17 do primeiro tempo, quando um grupo de atleticanos e outro de cruz-maltinos protagonizaram cenas de selvageria, com trocas de socos e pontapés. A polícia demorou a agir e, somente depois de alguns minutos do início da confusão, alguns oficiais apareceram para conter o tumulto. A justificativa é a de que uma empresa de segurança foi contratada pelo mandante para trabalhar no evento e ficaria na arquibancada. De imediato, ninguém foi preso e as imagens serão analisadas posteriormente.
Quatro pessoas removidas pela equipe médica foram hospitalizadas, três delas em estado grave, mas não correm risco de morte, segundo a direção do Hospital São José, em Joinville. Os jogadores mostraram abalo ao ver a situação. O zagueiro Luiz Alberto, por exemplo, chorava copiosamente e lamentou a tragédia na Arena Joinville.
Fonte:Globo Esporte