30-12-2013/14:38:38

Incêndio criminoso atinge escola do litoral e alunos serão transferidos

Segundo diretora, é a segunda vez que a unidade é alvo de criminosos.
Alunos começarão o ano letivo em outra escola e reforma será discutida.

Um incêndio atingiu parte do Grupo Escolar Municipal Laci Simão Corrêa, em Penha, no Litoral Norte. O fogo começou no final da tarde deste domingo (29) e os bombeiros acreditam que tenha sido criminoso. Por causa disso, os alunos da escola terão que ser transferidos para outra unidade quando começar o ano letivo, em fevereiro de 2014. O Instituto Geral de Perícias (IGP) foi deve avaliar o local na tarde desta segunda (30) e a Polícia Civil investiga o caso.

A escola é localizada na comunidade São Francisco de Assis, no Bairro Nossa Senhora de Fátima. Os bombeiros informaram que o incêndio começou por volta das 18h30. O fogo atingiu o refeitório, a cozinha e o banheiro da unidade. Esses cômodos ficam no mesmo bloco.

Comandante dos bombeiros voluntários, Johnny Coelho, afirmou que "tem certeza" de que o incêndio foi criminoso. Ele contou que a porta do banheiro foi arrombada e depois ateado fogo no local. "Não foi um curto-circuito", enfatizou, explicando que, quando chegaram ao local, a escola estava energizada e foi preciso desligar a luz antes do combate ao incêndio.

O fogo foi controlado em 20 minutos e combate total às chamas durou cerca de três horas. Foram usados, segundo o comandante, cerca de 14 mil litros de água.

De acordo com a diretora da escola, Márcia Cristina de Moraes, a unidade já havia sido alvo de criminosos no início deste ano. Como prevenção, na época, os objetos que poderiam ser furtados foram escondidos durante as férias. A diretora acredita que os criminosos tenham colocado fogo na escola como vingança, já que não conseguiram realizar os furtos.

A Prefeitura de Penha já se preparava para iniciar uma reforma na escola, em janeiro, informou Márcia. Porém, o bloco onde houve o incêndio não estava previsto no projeto. Uma reunião na próxima quinta-feira (2) deve definir o que será feito no local. Por enquanto, os 108 alunos que estudam na escola vão começar o próximo ano letivo em outra unidade.

Fonte:G1/SC